Cultura Musical
26/01/2023 Cantoras e Compositoras para Sempre.

Cantoras e Compositoras para Sempre

Elas compuseram e cantaram milhares de músicas. Todas se reconheceram nalguma nota, nalgum compasso, embora possam nunca terem-se visto. Mas, se ouviram e se misturaram no infinito oceano da Música, que percorre palcos e cantos do planeta.

Esta é a segunda parte deste projeto. Sempre em duplas, mulheres de todo Ocidente cantaram e encantaram nossas almas, acalentaram nossos sonhos e adoçaram nossos ouvidos. Eis mais duas:

Alcione, a “Marron”Alcione Dias Nazareth nasceu em 1947. O pai, que pertencia a banda marcial da polícia, portanto era musica, a batizou com este nome em homenagem ao personagem Alcíone, uma ave marinha da mitologia grega, mas também à protagonista de um romance espírita Renúncia, psicografado por Chico Xavier. A quarta dos nove irmãos: ela ‘conviveu’ com outros nove irmãos, filhos de seu pai com outras com outras mulheres. Algumas dessas crianças diz-se, foram amamentadas por sua mãe que considerava as crianças inocentes das traições do marido.

Alcione “Marrom” – Cantora, instrumentista. (Img Web)

Desde pequena, graças ao pai policial e integrante da banda de sua corporação, Alcione foi introduzida no meio musical maranhense. Fez sua primeira apresentação ainda aos doze anos.

A facilidade se deu, possivelmente, pelo fato de seu pai ter sido mestre da banda da Polícia Militar do Maranhão, além de professor de música. Ele era compositor e entusiasta do bumba-meu-boi, folguedo-festa típico da capital maranhense, São Luiz. Foi com ele que aprendeu cedo a tocar os instrumentos de sopro – trompete e clarinete que começou a praticar aos nove anos.

Com essa idade, tocava e cantava em festas de amigos e familiares, e na Queimação de Palhinha da festa do Divino Espírito Santo. Sua mãe, Filipa Teles Rodrigues, entretanto, guardava o desejo de que a filha aprendesse a tocar acordeão ou piano. Não queria que a filha aprendesse a tocar instrumentos de sopro temendo que a filha ficasse tuberculosa. Havia uma crendice comum à época.

A primeira apresentação profissional de Alcione foi aos 12 anos, na Orquestra Jazz Guarani, regida por seu pai. Certa noite, o crooner (cantor principal de uma orquestra) ficou rouco, e acabou sendo substituído pela menina.

Assista: https://www.youtube.com/watch?v=T1uWwjCH-RE&t=77s

Sarah Vaugnan

Sarah Vaughan Negra Demais. Sarah Lois Vaughan (março de 1924 – abril de 1990) foi uma cantora estadunidense de jazz, descrita por Scott Yanow como “uma das vozes mais maravilhosas do século XX“. Apelidada “Sailor” (marinheira), “Sassy” e “A Divina”, ela ganhou o Grammy e o NEA Jazz Masters, a mais alta honraria no jazz, atribuído pela National Endowment for the Arts no ano de 1989.

Vaughan, às vezes tímida, às vezes sarcástica, caracterizava-se pelo tom grave de sua voz, uma grande versatilidade e controle do vibrato. Sarah Vaughan improvisava muito bem no fraseio tradicional do bebop.


Seu pai, Asbury Jake, era carpinteiro de profissão, mas tocava piano e guitarra amadoristicamente. Sua mãe, Ada era lavadeira e cantava no coro da igreja. Durante a Primeira Guerra Mundial Sarah, que era a única filha natural do casal, ganhou uma irmãzinha Donna, filha adotada de uma mulher que viajou com Sarah.

Sarah morou com sua família por toda infância e frequentavam a Igreja Batista Novo Monte Sião em Newark – Nova Jersey. Aos sete anos de idade Sarah iniciou lições de piano. Era cantora no coro da igreja e, ocasionalmente, tocava em ensaios e serviços. Sarah desenvolveu cedo um amor pela música popular, ouvindo gravações e rádio. Na juventude, em um cenário musical ativo da cidade, Sarah começa a se aventurar, ilegalmente, em clubes noturnos como pianista e, algumas vezes, cantora

Assista: https://www.youtube.com/watch?v=lJXLqAutql4

Fontes secundárias: Assessorias de imprensa, editoras e Wikipedia.



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