Eunice K. Waymon, conhecida como Nina Simone (Fevereiro de 1933 – Abril de 2003).
Pianista, cantora, compositora e ativista pelos direitos das mulheres negras nos EUA. Como a imensa maioria não fugiu à regra e sofreu com o fascismo separatista do racismo norte-americano dos anos 50-60-70-80-90. O nível de sua expressão musical e política cresceu a partir do momento em que cantou no funeral do líder do movimento por direitos civis Martin Luther King.
Sua carreira musical, com estudos de piano clássico, desenvolveu-se por diversos estilos, blues, gospel, soul, folk, R&B, mas foi acolhida pelos jazzistas e participou intensamente do cenário.
Entre os percalços da vida sofreu impedimento ao tentar entrar em um instituto de música na Filadélfia apesar de ter feito o curso de piano clássico em Nova Iorque. O fato a levou a tocar em bares e a cantar para sobreviver.
Foi nesta época que adotou o ‘apelido’ artístico de Nina Simone (niña em espanhol é menina) e Simone, dizem, foi em homenagem a uma bela atriz franco-germânica a quem admirava.
Polemizou quando sua canção Mississippi Goddamn tornou-se um hino ativista da causa negra. Na música ela fala sobre o assassinato de 4 crianças negras em uma igreja de Birmingham, cidade do estado do Alabama, em 1963.
Reforçou sua presença ao se apresentar em um evento militar em Forte Dix, no estado Nova Jersey, no ano de 1971, durante a Guerra do Vietnã, Na ocasião ela deu voz àqueles que eram contrários ao conflito, e cantou um poema no qual Deus é chamado de assassino, após 18 minutos de My Sweet Lord, do Beatle George Harrison.
Assista contra o racismo:
https://www.youtube.com/watch?v=LJ25-U3jNWM
I Put the spell on you – vídeo