Chegou-me em mãos, um bem vindo Um estudo sobre uma obra de Johannes Brhams – Músico, compositor e maestro alemão dos 1800 – período denominado romantismo (alguns estudiosos dizem classicismo), e um dos suportes da poderosa estrutura musical da 1ª escola de Viena (Áustria).
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São Paulo, 21 de março de 2024
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Com ele, outros representantes determinaram o ciclo: Joseph Haydn (Inglês), Wolfgang Amadeus Mozart e Ludwig van Beethoven, além daqueles que os seguiram estilística e historicamente: Franz Schubert, Anton Bruckner, Gustav Mahler (este último já adentrando o período da primeira década dos 1900).
Obviamente, esta era uma elite musical que se destacava graças não só a sua capacidade, talento e conhecimento (uma condição da estrutura psicosocioeconomica da época), que envolvia, entre tantas outras considerações, a possibilidade de frequentar salões, teatros, e locais privilegiados.
A historiografia oficial não abre espaço para nomes menores e menos expressivos, mas eles seguramente os há e só muita pesquisa especializadas pode nos revelar a miríade de compositores que não alcançaram o sucesso como estes acima citados. Uma questão intrigante é: há espaço para tantos na sinfonia da vida humana? A revista CultMus oferece o espaço para divulgar quem fez ou quer fazer estas pesquisas.
Espaço atualmente, claro que há. E sobra! Mas, só escreve a história quem vence a batalha, considerando também, e mais claro, sozinho ninguém passa.
Deste modo retornamos a J. Brhams e o estudo aqui apresentado: Canção op. 91, Gestillte Sehnsucht para voz, viola e piano em Ré maior disponibilizado pelo mestre em Música pela USP, Professor Eusiel Silva Rego, ele que é um dos consultores editoriais da Plataforma AEL (aelegal.org) para a revista CultMus.
O estudo do professor Eusiel Rego, entre diversos que já fez sobra a Música Clássica, começa com citações de dois escritores pouco conhecidos para os que estão fora dos círculos mais eruditos da pesquisa antropológica e literária (sim, Música tem ligações com História, Matemática, Política, Sociologia, Filosofia, Economia e muitas outras implicações com o conhecimento humano.)
Nesta introdução, proposta pelo analista, as chamadas pinçadas dos escritores servem para revelar o caráter reservado do músico J.Brhams, traço psíquico-emocional que o difere de Wolfgang Amadeus Mozart, expoente do período histórico anterior, retratado, às vezes de modo exagerado (o cinema trabalha com interpretações), como um pândego.
Entretanto, qualquer pesquisa mais avançada sobe este outro gênio musical, mostra que não foi bem assim. Ainda que o filme, Amadeus de 1984, tenha sido merecedor de boas críticas e levado 8 Oscars.
Como Beethoven, Brhams vivia dedicado aos seus estudos, o que não quer dizer que abandonasse a vida social. Mas, isso é outra história e se afasta, de certo modo, desta
nossa proposta.
Apresentar as análises feitas professor Eusiel, eis o foco, com intenções claras: para músicos e estudiosos informação para debate e aperfeiçoamento, e para os leigos dados ‘sensíveis’ sobre a capacidade dos seres humanos, sua criatividade e a beleza que se lhes pode revelar sua natureza.