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O Bom do Blues e do Rock

O Bom do Blues e do Rock

Festival de Blues e Rock, também abre espaço para outras variantes.

Redação

São Paulo, 23 de março de 2023.

2 Minutos.

Pelo menos 3 nomes do Blues e do Rock merecem ser ouvidos, na minha opinião, durante este festival.
Pela ordem de apresentação nos dias os guitarristas Tony Morello , o incrível e resiliente Bud Guy e o virtuose Steve Vai .

Todos eles têm história, muita, no mundo da Música dos séculos XX e XXI. Pois é, se você que está lendo este texto tiver mais de 40 anos é um privilegiado. Sim, por ter tido a chance de pisar em dois séculos diferentes durante a sua vida. Se esteve atento, leu as diferenças, as crises, os problemas, os bons e maus momentos de parte do século, do que passou e do que está ocorrendo neste.

Tony Morello, pode ser visto em um vídeo com o compositor Roger Waters (precisa dizer mais?) Budy Guy já tocou até com os Rollings Stones, e Steve Vai trabalhou por anos com Frank Zappa. Para quem curte, estas são informações básicas de forte alcance. Tem noção?

Lá e Cá

Pois bem, a música, principalmente a popular tem uma característica muito peculiar. Ela traduz (naquelas que contém letras – poemas) as críticas, os sentimentos, as sensações, as emoções das pessoas. Com isso, oferece uma média social interessante que ajuda muito a compreender momentos tensos e ou relaxantes de aspectos da vida.

O Bom do Blues e do Rock
Violões e guitarras são instrumentos populares comuns ao Blues, ao Rock, ao Jazz e à MPB. (Img Web)

Não que a música clássica, ou erudita não o possa ou não o faça. Porém, esta modalidade tem um aparato musical, uma linguagem específica. Ela aborda um conjunto de variações harmônicas proporcionais ao número de instrumentos que compõem ou orquestra, embora também possa ser tocada por um quarteto, um duo, individualmente.

O Jazz, por exemplo, tem uma formação conhecida como jam session (terreno fértil para improvisações – indefinições), ou uma sessão rítmica. Utiliza um piano, uma bateria, um contra baixo acústico, e os condutores da proposta melódica, por sua vez, é levada por um instrumento de sopro, solo, como um trompete, um sax, uma flauta, uma voz. Simples, básico, mas geralmente surpreendente. São caminhos harmônicos que exigem, inclusive e às vezes, gostos mais apurados, sensibilidade e conhecimento. Ouvidos treinados (educação musical de bom nível) alcançam sonoridades e disposições auditivas incomuns.

No segmento popular mesmo um violão e uma voz são excelentes projetores intencionais de uma gama variada de emoções. Centros harmônicos individuais reagem, cada qual ao seu modo, às expressões musicais apresentadas pelos artistas musicais. Em oposição a isso temos o aspecto comercial, barato,
rápido, do tipo soma – fast food emocional, utilizando-se de modelos pré-concebidos. Blocos rítmicos repetitivos, aparatos visuais, imagens para distrair, convencer e entreter as pessoas. Podem até fazer você pular, por horas a fio.

Analogamente, podemos imaginar uma visita a uma exposição ao museu de Ikebana e Bonsais, com um passeio de ônibus pelas ruas da cidade onde se podem ver, rapidamente, uma praça, ou vasos floridos nas portas das lojas. As diferenças e os momentos, sentidos e intenções são óbvios. Não?

Mas, quando um evento comercial reúne figuras com históricos sócio-musicais bem construídos, é sempre bom e importante poder frequenta-los. Pena que sejam “produtos” da indústria cultural de acesso restrito. Aqui o aspecto comercial ganha vulto. Os preços estão para poucos. Os que tem bom gosto,
dinheiro e, portanto, trânsito entre o stream “seguem a banda!” O resto aperta botão e ouve Tik Tok.

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